O coração batia tão devagar.
Querendo parar.
E os olhos querendo fechar...
Alimentado pelo sol o coração fortalecia,
eu fingia ter paciência.
E os dias solitários era preenchidos com o seu calor
E o sol aparecia até nas noites.
Através da lua transmitia uma mensagem para aqueles que se
conformam com a solidão.
Eu quero... quero fugir
Para uma montanha
Me tire desse trajeto
Me retire dos meus próprios pensamentos
O relógio continuam seus ponteiros a girar
Isso é tão desesperador
O feriado acabou
É como se ainda meu corpo estivesse ainda ligado no exausto
trabalho de se manter de pé
A mente está doente
O corpo está fraco
E o coração parando
Minha única companhia é a xícara de café vazia
Onde meu eu se perdeu ?
Para me erguer mais uma vez
Onde está a espada dos meus sonhos,
eu joguei meu escudo fora
Tão sem importância...
Se perdeu junto com orgulho ferido
Nesse jogo da vida
Estou jogando sozinha
Sem ao menos um manual de instruções ou mapa que me guie
pelas estrelas
O dia está acabado
O amanhã chega mais uma vez
Os dias são iguais.
A estabilidade me incomoda...
Mudo então a música do despertador.
A música me incomoda
Ela mesmo não querendo fez amizade com o tempo
tão ingrato que passa e não espera...
Que demora e nunca chega.
D. Dara Moraes
Ilustração : Isa Cristina R.S
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